quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Poucas palavras

Faz tempo que não passo por aqui.. O_º

Nem sei direito o que escrevo.. ultimamente minha cabeça tem andado estranha.. minha memória já não é mais a mesma..
Antes eu lembrava das coisas e as fazia.. agora esqueço de fazer pq não lembro que elas existem.. ¬¬ muito confuso..

falei, falei e não disse nada né..

Então.. vou tentar fazer alguns versinhos..

São tantas as pessoas
que me abraçam no caminho
entre o início e o meio
lá no fim estarei sozinho

algumas esperei
certos dias de ilusão
já outras, esqueci..
pois largaram minha mão

a cada novo passo
um novo abraço me vem
de gente que eu não convivo
mesmo assim me querem bem

me sinto então feliz
com essa atenção diferente
de alguém que por um segundo
é o melhor amigo da gente

talvez dure pra sempre
eterno só o violão
é ele quem traz os amigos
pra pegarem na minha mão.

não é musica nem poema, muito menos declaração.. não me pergunte o que é.. está fora da minha visão ;)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Divina Providência

Procuro uma pessoa, isso não é novidade
Mas a busca fica complicada...
Quando não sei o que quero encontrar.

Me arrisco em algumas canções
Mas uma delas me diz claramente que..
"minha rima fácil não combina por divina providência".

Lembro o sorriso que já foi meu.
Por uns breves instantes ele foi meu...
Já não mais me pertence, já não mais...

Agora me vejo olhando as coisas ao redor
Como se elas nunca estivessem ali..
Mas sempre estiveram em mim, os sentimentos inexplicáveis.

Sem rima, sem objetivo.
Com vida, buscando um motivo.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Quinta-feira qualquer

Como adolescentes que não querem desligar o telefone...
Seguem-se os assuntos, sérios ou não...
Ela digita, ele sorri. Ele digita, e ela sorri...

Na próxima vida talvez, já que nessa não dá mais...
Eles comerão macarrão com almôndega...
Cantarão ao som do piano e do Fred que sempre explica...

Falarão de coisas simples, como biscoitos e lâmpadas...
Falarão de velhas canções, feitas numa quinta-feira qualquer...
Enfim verão seus olhos tão perto, quanto as bocas desenhadas que ambos possuem...

Viva o beijo na epiglote! viva a santa internet!
Viva ou morta a realidade ainda não é do nosso tempo...
Pois como diria meu amigo Leindecker, o tempo está no pensamento...

E a vontade de te ver, está no meu plexo solar.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Abstrata

Sentir as palavras nascendo
Da simples lembrança o toque
De mãos certeiras e leves
Ao som da banda de rock

Viaja a menina abstrata
Perdida em suas memórias
De boas risadas e berros
Pequenas partes da história

Imagem em movimento
A voz no peito amplifica
Escosta o ouvido ali perto
Ouvindo em silêncio ela fica

Perfume infantil e simples
Aos poucos lhe embriagando
Abraço discreto e amigo, e
O sono aos poucos chegando

Barreiras e ilusões
Viaja a menina abstrata
De tão perdida em idéias
Sozinha ela acha graça

Das tantas vezes que disse
Olhando para si mesma
Que a vida lhe guarda mistérios
Embora nao tenha certeza

De quem será a pessoa
Enfim a pessoa correta
Amigo, amor e amante
Enfim a escolha certa.

Caroline Grechi - 14/08/08

terça-feira, 12 de agosto de 2008

PQ

Por que o preto não é paz?
Por que palavras valem mais?
Se nada faz sentido...

Se aquela foto é tão legal
Se dar um beijo é natural
Por que não faz sentido?

Por que o tom tem que mudar?
E o acorde? eu sei lá...
Nunca estudei pra isso

Se quero começar em Si
Depois do lá vem Sol sorrir
Porque pra mim, já me perdi.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Segunda

Só uma segunda
Que inicia outra vez
A semana que arrasta
Pra chegar ao fim do mês

Na rua as nuvens choram
Nublando o céu azul
Cai a chuva com vontade
Covarde bate no chão

Música legal
Uma pena que é inglês
Não entende, não faz mal
Foi um gringo lá quem fez

Sentimento sabe tudo
Sempre faz a tradução
Chuva triste na segunda
Faz de conta que é verão

Tv ou não Tv
Filme da vida distante
Desliga o botão da flor
Que enfrenta a chuva valente

Telefone sem sinal
De vida inteligente
Imóvel no silêncio
De uma espera paciente

Caroline Grechi

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Perguntas?

Por Caroline Grechi

Por que será que a nossa cabeça não pára de pensar? Nem quando dormimos a desgraçada pára... Zilhões de pensamentos voando pela sua cachola e te deixando cada vez mais confuso.

O interior da sua cabeça deve ser parecido com o seu quarto. Gavetas de idéias, armários de sentimentos e dúvidas espalhadas pra todo canto, como se fossem meias. Nas noites de insônia você resolve sair catando as dúvidas pelo seu quarto cerebral, para ver se organiza alguma coisa. Mas é o mesmo que jogar água em “Gremlins”, pra cada resposta que você tenta encontrar, surge outra pergunta. E ás vezes, as que surgem não tem nada a ver com a pergunta principal. São Gremlins independes.

Por que todo mundo tem namorada (o) menos eu?
Perguntas Gremlin:

Eu sou tão feio (a) assim?
Meu cabelo é esquisito?
Será que em vez de engraçado (a) eu sou mala?
Meu nariz podia ser mais fino...
Porque o mês que vem não chega nunca?

Por que eu não ganho dinheiro fazendo o que gosto?
Perguntas Gremlin:

Eu canto tão mal assim?
Quantos anos eu vou levar pra tocar violão que nem o Duca Leindecker?
Um caminhão da Elma Chips podia tombar na minha rua...
Será que um dia alguém vai comprar as fotos que eu tiro?
Será que um dia vou escrever crônicas pra um jornal?
Quanto tempo vai levar até eu trabalhar na Atlântida?
E se eu pintasse o cabelo de azul?
Se eu inventasse um chocolate que emagrece?

Por que dizem que eu pareço carente?
Perguntas Gremlin:

A falta de namorada (o) está tão visível assim?
O fato de querer abraçar meus amigos quer dizer alguma coisa?
Só eu tenho ciúme de amigos?
Por que aquele All Star vermelho é tão caro?
Será que o meu conceito de amizade é o mesmo das outras pessoas?
Eu sabia que eles estavam namorando...
Será que só eu vou ficar encalhado (a)?????

E por aí vai... Além de questionamentos de notas da escola/faculdade, dúvidas em relação à política atual (mas essa duvida é tão chata que tu já larga no cantinho onde ela tava, embaixo do tapete do quarto cerebral.)

04h15min da manhã e a cabeça continua a milhão. Agora vem aquela musica desgraçada que algum colega engraçadinho cantou, e que não sai da sua mente. Fica se repetindo e repetindo e repetindo, e sempre a mesma frase. Quer saber qual é a música? Ok. Mas atenção: a seqüência de palavras a seguir pode causar insônia, irritação e perigo a integridade física da escritora.

“Aaaaiinda ooonnntemmm... Choreeeii de Saaudaaadee..”

Eu avisei. Boa sorte na sua próxima noite de insônia, e se surgir alguma duvida Gremlin... Não jogue água nela.


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P.s. Versos em breve.

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